Meus gatos

 

Minha experiência contada é para ver que adoção sem preconceitos é maravilhosa!

Adotei filhotes e adultos por amor, com olhos fechados para o preconceito.

O que aprendi?

Filhotinhos são lindos e maravilhosos, umas gracinhas. Vale lembrar sempre que  eles também  crescem e envelhecem tanto quanto qualquer ser vivo. Muitas vezes  ficam mal agradecidos e dão até mais trabalho, pois quando filhotinhos destroem a casa... hehe

Adultos e mais velhinhos, são enormemente agradecidos e carinhosos como só eles, pois já tiveram um histórico de abandono, portanto sabem valorizar muito mais o amor e dedicação da gente.

Doenças? Todos estão sujeito a elas, veja o exemplo do meu bebê Polly, como a chamo até hoje.

Quem adota um peludo, tem que adotar por amor, ter muiiiiita paciência na adaptação. Imagina um estranho ir morar na casa da gente, de repente. É como casar, tem a fase de adaptação que pode ser curta ou longa.  Com os peludos é até mais fácil, pois eles não nos cobram nada, apenas nos dão amor e gratidão incondicional, principalmente aqueles que já moraram nas ruas por abandonos de seus “supostos” donos.

Reconhecem e nos amam  incondicionalmente, principalmente os adultos e até mais idosos, que sabem valorizar muito mais um lar quentinho e um afago sincero. Não gostam de ser medicados, tanto quanto os filhotes, mas entendem mais esse sacrifício.

E, a grande vantagem de adotar adultos, é que já sabemos a personalidade e comportamento, não teremos supressas como os filhotes depois de adultos.

Agradeço a Deus por te me dado uma filha tão maravilhosa e a luz para essas adoções todas, não me arrependo em nada de todos meus adotados e minha filha também ama muito todos eles incondicionalmente.

Minha filha adotou a veinha Kitty Maria e o chorão Lorrã, que ela chama de filhos, é muito lindo ver como ela cuida dos filhos dela com apenas 11 anos e ela os chama, filhos.

Beijo carinhoso a todos que tiveram paciência de ler até o final.

Márcia Adriana, filha e peludos maravilhosos!

Aqui você pode conhecer meus peludos, todos adotados, todos com um passado de abandono.

Lulu o 1º a chegar na época tinha uns 03 meses.

                     Lulu, 1º a chegar, há 4 anos, abril/2007, resgatado em agro-pecuária, para adoção, achado no motor de um veículo. Muito assustadinho, tinha uns 3 meses, não deixava ninguém tocar nele. Não resisti, como se ele entendesse tudo, levei-o para casa, minha filha pulou de alegria quando o viu aquele bichinho arrepiadinho e assustadinho, magricelo e sujinho. Imediatamente soltamos dentro de casa, fez fzzzzz  e correu para baixo do sofá, morou lá uma semana, saia para comer e ir na areinha, atravessava a sala correndo, deixamos ele à vontade, foi adquirindo confiança, depois passou a dormir na caminha que fizemos. Após 1 semana, peguei-o no colo, para limpar e encontrei um dodói nas patinhas, levei ao veterinário contei sua origem, tava com as patinhas queimadas.  Cuidamos dele,sempre fazendo fzzzz, mas não me arranhava, parece que entendia. Foi crescendo, refeição saudável, muito amor, carinho e paciência. Foi muito mimado com certeza, era filho único na época, ficou dengoso, manhoso, ransoso até hoje, no colo ganhando carinhos resmunga. Olha que lindo gatão ficou, é um príncipe, como o chamo.

  

Polly Pocket, cheguei em 2º lugar, quando tinha uns 20 e poucos dias.

                 A Polly Pocket, chegou 01 ano e meio depois, tinha uns 20 dias, mamava em conta gotas, foi adotada do Sr.  Paulo da Restinga  http://bichosderuasrpaulorestingazonasul-poa.blogspot.com/  que recolhe animais na rua, a mãe dela foi recolhida e teve bebês, fomos busca-lá. Ele nos mostrou aquela ratinha, (porque era uma ratinha, cabia na palma da mão) toda branquinha do olho azul, nos encantamos. Ele teve receio em nos entregar, mesmo com toda situação difícil e precária , e não cuidarmos direito, pois mamava ainda. Respeitada a posição dele, falei que tínhamos outro gatinho desde filhotinho, e que daríamos leite em conta-gotas, que ficasse tranqüilo, mas poderíamos voltar, quando marcasse. Ele pensou e disse, vou confiar na senhora, pode levar ela hoje, mas prometa que vai cuidar bem. Entramos no carro felizes, com ela. Tinha 07 pulguinha, que tirei na hora, direto ao veterinário, examinada e liberada, para casa fomos.

                 Ah, em casa tinha o Lulu, que demorou, uns 30 dias para aceitar a novidade e depois a adotou e cuidou. Leite no conta-gotas até aprender a tomar sozinha e a comer ração, foi crescendo, cada dia mais linda. Com quase um ano, ficou muito ransosa e não deixava ninguém tocar nela. Achamos que era por causa do Lucky, recolhido da rua nesse ínterim, mas não. No final de 2009 descobrimos uma doença nas costas, era câncer, se operou e curou completamente, mas vive em observação, até hoje tem restrições a carinho e brincadeiras, mas agora e somente agora, fevereiro/2011, começou a aceitar carinhos e brincadeiras, está cada dia mais linda e maravilhosa. Acredito que vá viver muitos anos conosco e muito feliz. Se transformou nessa linda princesinha, como a chamo.

Lucky Lino o nº 3...hehe, tinha uns 08 meses.

                O Lucky,  3º recolhemos da rua em frente ao edifício onde moramos, julho/2009, tinha uns 07 meses, selvagemzinho, arranhador e mordedor, quase intocável, miava muito atrás de todo mundo, mas não se deixava pegar, não gosta de colo até hoje, ouvi o miado, era de noite, chamei no portão e ele veio, aceitou meu colo. Levei-o para casa, não briga com outros gatos, não ransa, é brincalhão, um amor, sempre na dele. Chamo ele carinhosamente de meu menino, pois ele é um moleque, gosta de brincar, correr, derruba tudo por onde passa e adora passear na rua, pede para sair, mia na porta, espera o elevador e vai faceiro na coleirinha, parece um cachorrinho. Esse é o meu menino até hoje, pois olha a carinha de menino que ele tem.

Kitty Maria, essa respeitável senhora chegou já com 09 anos, em 4º lugar.

          Kitty Maria, uma senhora de uns 09 anos, magra, fraca, assustada, os pelos caiam, sarna e fungos nos ouvidos, infecção gravíssima, adotamos da protetora Thiane, http://reinogato2.blogspot.com/ em agosto/2009, que recolheu os gatos, da falecida D.Maria que deixou 60 órfãos. A Kitty Maria, demorou 6 meses para curar ouvidinhos, na medicação e limpeza, de tanta dor, se urinava e às vezes até fezes. Sofrimento para ela e muita paciência para nós, filha adorava ajudar a cuidar da “veinha” como a chamamos carinhosamente até hoje.

           Alimentação saudável, carinho e medicações, está linda, gordinha, pelos lindos e ouvido perfeito, ronrona e conversa como se fosse nossa desde bebê. Até hoje é assustadinha. Não briga com ninguém, só come e dorme, brinca e adora carinhos, extremamente agradecida. Ainda não foi bem aceita por todos, e já faz mais de 01 ano. Olha que lindona está hoje nossa carinhosa "veinha".

  

Pompom, a peludona do 5º lugar, chegou com uns 04 anos.

                   Pompom, peludona, uns 4 anos, tipo persa, linda, da protetora Thiane  http://reinogato2.blogspot.com/), todo mundo queria. Constatado dodói no nariz e poderia ser câncer. E ai? Cadê os possíveis adotantes? Não sei. Sabendo disso, mesmo sem muitas condições financeiras e com outras adaptações, não importava o que ela tinha, eu ficaria e cuidaria dela. É calma, tranqüila, foi aceita por todos, está linda, maravilhosa e curada. Era apenas um machucadinho. Tem uma manchinha no olho que a impede de ter visão perfeita, mas olha a gente como se visse tudo, é agradecida demais, adora colo, brincar, carinhos, conversar e beijar.

Panda, o "veinho", já cheguou com uns 14 anos, em 6º lugar. dia 03/10/2009.

Meu filho ¨Veinho" Panda, nos deixou dia 15/04/2011, foi para o céu, ficamos muito tristes com essa partida... Que ele fique em Paz e seja mais feliz ainda!

Esta adoção nos fez muito feliz, não tem  explicação, o nosso querido e amado "Veinho" Panda, que deveria ter uns 14 anos quando adotamos

Além dos outros é claro, mas o Panda, ah o Panda era o Panda, um gato muito especial. Ele foi maravilhoso nesse período de convívio, onde pudemos ter proporcionado a ele o melhor para ter uma vida feliz. O olhar dele  dizia isso e  o quanto ele nos amava. Acho que de todos, era mais agradecido  pois imagina só o que já tinha passado nesses anos passados de vida. Foi acolhido em um lar aconchegante e muito amado!

Jamais será esquecido QUERIDO,  MARAVILHOSO e AMADO  PANDA!. Obrigada por nos ter dado tantas alegrias e nos ter ensinado tanto também e principalmente AMOR INCONDICIONAL que  foi o maior de todos os ensinamentos. Que Deus cuide de você para  sempre te proporcionando  a alegria e felicidade que vc sempre mereceu. TE AMAMOS PANDA! SAUDADES ETERNAS!

Bjs.

Márcia, filha Duda e peludos maninhos Lulu, Polly, Lucky, Kitty Maria, Pompom e Lorrã

                Panda, o “veinho”, uns 14 anos, da protetora Thiane ,(http://reinogato2.blogspot.com/ ), gigante, diferente, com otite crônica, fez cirurgia na orelha que o tornou especial e lindo, caminhava tortinho,  resmungava muito no colo, manchinha no olho que atrapalhava visão, desdentadinho sem os caninos também, todo estropiadinho e sempre desconfiadinho. Teve uma anemia grave, fez tratamento e se recuperou.

                Exames e descobrimos problema na coluna, teve tratamentos e cuidados pelo resto da vida. Explicado porque não comia direito, não aceitava colo, se jogava no chão quando caminhava, doía muito, não se lavava.

             Tratado, medicado e bem alimentado, banho em pet, ficou lindo, meigo e carinhoso, caminhava normal, pedia carinhos, ronronava pedia carinho, já estava se lavando sozinho e olhava para nós como se enxergasse muito bem, no maior agradecimento, como se dissesse; - Vocês são maravilhosas, me fizeram reviver. Não tenho mais dor. Olha só como fiquei mimoso, tirando um soninho no sofá..hehe
Panda, uma lição de vida e amor......

Lorrã, fiquei em 7º, tinha apenas 07 meses quando cheguei.

   O Lorrã, um filhotinho de uns 06 meses vagando no pátio do edifício onde moramos e algumas pessoas sem coração querendo acabar com ele.

       Recolhemos o pulguentinho, sujismundinho e chorão como só ele, com o intuito de cuidar e entregar para adoção, mas virou o xodó da filha.  Ela cuida dele no maior amor, o chama de filho e ele parece que entende ela. Ele tem muito medo de colo e de altura. Será que foi jogado e alguma janeiro ou caiu? Não sabemos.
Virou esse gato lindo e maravilhoso, continua chorão como só ele sabe ser quando fala com a gente. Chamamos ele carinhosamente de Lorrã mião e chorão, pois ele mia a metro..hehe.....faz assim ó miaauuuuuuuuuu e ronrona.....
Tem defeitos, claro que tem, como todo ser vivo. Quando vai na caixinha de areia, não senta para fazer xixi, imagina a situação.......Mas isso não nos impediu de ficar com ele e amá-lo da mesma forma que os outros. Tem que viver limpando por fora da caixinha? Sim tem. E dai?  Não é tão dificil assim.....
O amor prevalece.......E só de ver o amor da filha por ele, compensa tudo!

Guinho, ah agora eu? Cheguei em útimo e 8º lugar, tinha uns 02 anos.

         Guinho, tem uns 2 anos, resgatei de um apt. do edifício onde moro, que a dona se mudou e deixou dois gatos adultos, sem castração, sozinhos fechados no apt. Estavam  muito stressados. Depois de uns dias de tentativa, consegui pegar os dois e levar para minha casa, consulta veterinário,  castração, um consegui doar lá na clínica mesmo, porém o o Guinho...ah o Guinho, assim chamado porque se tornou muito dengoso comigo e o chamava carinhosamente de denguinho, daí virou Guinho.
Todo branquinho....lindo